Canalblog
Editer l'article Suivre ce blog Administration + Créer mon blog
Publicité
CineClube do Porto
12 août 2006

Domingo, 20 de Agosto 2006 – Bandidos

 

“Bandidos”

de Otar Iosseliani


bandid96

 

Sala Bebé do Cinema Batalha

às 10.30h / 15.30h / 21.45h


Título Original: Brigands, Chapitre VII;
Realização, argumento e montagem: Otar Iosseliani; Assistente de Realização: Jacques Arhex; Fotografia: William Lubtchansky; Som: Florian Eidenbenzt; Guarda Roupa: Ludmila Gaintseva, Cori d' Ambrogio; Maquilhagem: Dodo Tchelidzé;
Interpretação: Amiran Amiranachvili |Vano, Dato Gogibedachvili |Sandro, Guio Tzintsadzé |Spiridon, Nino Ordjonikidzé |Eka, Keti Kapanadzé |Lia, Alexi Djakeli |Victor, Niko Kartsivadzé |Cola;
Música: Nicolas Zourabichvili;
Direcção de Produção: Merab Gagua, Macha, Dovlatbeguyan, Pierre Wallon; Produção: Martine Marignac, França: Pierre Grise Productions, Maurice Tinchant, La Sept Cinema, Rússia: Soyuzkinoservice, Alexandre Sourikov, Itália: Bim Distribuzione, Valerio de Paolis, Suíça: Carac Film Ag, Theres Scherer;
Duração: 129 Minutos (2h09m);
Estreia em Portugal: 07 de Agosto de 1998 .


Band07



Em distintas épocas do reino, Vano é rei, depois comissário do povo depois vagabundo...
 Algumas pessoas consideram Otar Iosseliani como o Fellini georgeano, nós questionamo-nos em relação a um filme sonoro e nem sempre muito falador onde nos perdemos num abuso de não ditos e uma trama pouco evidente de seguir.
 Prémio do Júri no Festival de Veneza de 1996, este filme encena os mesmos actores em diferentes épocas, encarnando diversas personagens. Por esta perspectiva, o realizador quis evidenciar o facto de que tudo o que vivemos hoje existia já anteriormente e há muito tempo.
 Apresentado como um filme optimista, mostra que o período actual não é especificamente negro. A barbárie através dos séculos serve de pano de fundo ao filme. Desde o Renascimento e a sua Inquisição à Paris dos nossos dias onde se chafurda no luxo dos oportunistas georgianos e russos enriquecidos graças ao tráfico de armas, passando pela Revolução Russa e os vagabundos limpando os tiros de snipers em Sarajevo... Ele faz malabarismos com as épocas e com os actores.
 Otar modela o seu filme sem se preocupar com o que se dirá. Passa de uma cena a outra e retorna, faz um salto à frente para alcançar os seus períodos de vida todos articulados à volta de um mesmo tema: poder rir das imundices que nos rodeiam conservado um clarão de esperança nos nossos corações.
Os seus actores passam do papel de estafermo notório à de vagabundo anónimo ou de mulher de sultão à de secretária de um mafioso. A orquestração desestabilizante de Iosseliani fará perder o fio condutor a bem dos espectadores assim como do seu humor. À primeira vista pouco ou nada acessível, deveremos querer, na falta de poder, ir procurá-lo. Esta diligência do espectador não será muitas vezes recompensada tal é a diferença cultural que se faz sentir.
 Esta ficção sobre os anos soviéticos e o resultado está longe de ser desinteressante, o todo aponta para apanhar o comboio e deixar-se levar na viagem!

  P.S. Porquê “Brigants - Chapitre VII”(título original)? Porque é a sétima longa-metragem de Otar Iosseliani e talvez encerre o ciclo temático que lhe é caro: o leque de ordinarices humanas.

Olivier Guéret Cinopsis S.A. 1996/2004 - Vie Privée


apoio:

ICAM   Ministério da Cultura     mculicam2       Cinema Batalha     logo_bata02



 

A secretaria encontra-se encerrada durante o mês de Agosto, agradecemos que efectuem o pagamento de quotas nas sessões.
A Direcção deseja a todos Sócios e Família umas excelentes férias.


Publicité
Commentaires
Albums Photos
Publicité
Derniers commentaires
Archives
Publicité